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Enfrentamento ao Trabalho Infantil é abordado por live promovida pela Prefeitura


18 de junho de 2020, 18:36

Os desafios para superar o trabalho infantil são muitos. Diversos fatores socioeconômicos e familiares levam crianças e adolescentes ao trabalho precoce, entre eles a pobreza, a ausência de bens fundamentais para o bem-estar individual, o difícil acesso à escola, os problemas de relacionamento familiar e, em consequência, a baixa autoestima, atrasos no desenvolvimento e saúde afetada.

Atenta à Campanha Nacional pela Erradicação do Trabalho Infantil, que tem o Dia D em 12 de junho, e à necessidade de conscientizar, sensibilizar, informar e convocar a população e os diversos atores da rede de promoção e proteção social para participar do enfrentamento a essa violação de direitos, a Prefeitura de Alagoinhas promoveu, nessa terça-feira (18), live com profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), equipamento do Secretaria de Assistência Social (SEMAS).

Na transmissão ao vivo, realizada pelo Instagram da Prefeitura, a psicóloga Hisia Raquel e a Assistente Social , Eliene Machado, discutiram sobre conceito, tipos de trabalho infantil,  risco de crescimento da exploração do Trabalho Infantil – motivado pelos impactos da pandemia, à medida que ela pode causar um aumento da vulnerabilidade socioeconômica das famílias-, e a importância de denunciar.

“A pobreza é a principal causa que leva crianças e adolescentes ao trabalho precoce, especialmente entre a população negra”, afirma Eliene Machado.  Infelizmente esse trabalho ainda é naturalizado e culturalmente aceito com a justificativa de que “criança pobre é melhor trabalhar do que ficar nas ruas”, observou a Assistente Social. “Nesse âmbito, a inserção no  tráfico de drogas e prostituição são algumas das formas mais graves de exploração”, completou.

De acordo com Hisia Raquel, a política pública de assistência é fundamental no enfrentamento ao Trabalho infantil por meio de sua rede de proteção voltada a esse fim. “Temos que cuidar das famílias, dos pais e dos filhos, a fim de evitarmos que a situação de pobreza continue a fundamentar esse problema social. Um dos principais caminhos para o enfrentamento é o reforço dos valores e dos vínculos familiares. O CREAS é uma das portas de entrada para as famílias, onde elas são acolhidas por uma equipe multidisciplinar com o papel de orientar e encaminhar para programas sociais que contribuam para o rompimento deste ciclo, e para que a criança ou o adolescente seja reinserida num processo educativo que garanta o seu pleno desenvolvimento”, pontuou.

“ Mas é preciso que a sociedade fiscalize todas as formas de trabalho infantil. Em casos de suspeita ou conhecimento de alguma criança ou adolescente que esteja em situação de Trabalho Infantil ou Adolescente em Trabalho desprotegido, as denúncias podem ser feitas ao Conselho Tutelar, Disque 100, Ministério Público, CRAS e Vara da Infância e Juventude”, afirmou Eliene.

Confira o vídeo completo:

 

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