De 6 a 31 de agosto acontece em todo Brasil a Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo. A campanha é voltada exclusivamente para as crianças com idade entre 12 meses e menores de 5 anos, incluindo as que já foram vacinadas em outras campanhas ou ações de rotina. O Dia D da campanha está marcado para 18 de agosto.
Como ressalta o secretário de Saúde, Moacir Lira, a alta cobertura vacinal da população-alvo é essencial para evitar que novos casos de sarampo apareçam. “O Brasil já registrou recentemente novos casos de sarampo em diversos estados. Não podemos deixar que a doença continue avançando. Por isso, os responsáveis pelas crianças entre 12 meses e menores de 5 anos devem aproveitar a campanha nacional e vacinar seus filhos”, disse o secretário.
A coordenadora municipal de Vigilância Epidemiológica, Claudine Ramos, lembra que nos últimos anos, informações equivocadas em circulação têm prejudicado as campanhas de vacinação e comprometido a imunização contra diversas doenças, entre elas o sarampo e a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. “Infelizmente, há muitos boatos sobre a vacinação circulando e criando resistência em relação às vacinas”, disse.
O sarampo pode voltar devido à falta de vacinação
No Brasil, já há registros da doença no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Nesses dois últimos estados, segundo o Ministério da Saúde, a situação é de surto, e a vacina é a única maneira de se prevenir o sarampo.Mesmo os adultos que não foram vacinados na infância contra a doença, devem procurar os postos de vacinação e se imunizar.
“Não há uma campanha de vacinação específica para os adultos, mas eles devem ser vacinados nas ações de rotina, mantendo atualizada sua caderneta vacinal. Recomendamos que pessoas com até 29 anos de idade tenham em sua caderneta 2 doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter na caderneta de vacinação 1 dose da vacina tríplice viral”, explica Claudine. “Se a pessoa não tiver tomado as doses recomendadas, ou não souber se tomou ou não, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para receber orientações”, completa.
