Por muito tempo, antes da invenção da energia elétrica, a iluminação dos ambientes ficava a cargo das velas. Foi à luz de velas que, século após século, a humanidade progrediu passo a passo, pavio a pavio. Hoje, apesar de ter perdido o protagonismo como antídoto à escuridão, esta fonte de luz feita de parafina segue desempenhando um papel importante na sociedade, ainda que de maneira alternativa, como é o caso do setor artesanal.
Tendo em vista a força do mercado de velas artesanais, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) Alagoinhas tem realizado oficinas em vários bairros, como parte das ações sociais do PAC 1, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1) do Governo Federal dedicado à implantação e ampliação de obras de saneamento, em um investimento federal de mais de R$ 13 milhões e contrapartida municipal de mais de R$ 3 milhões.
Nesta sexta-feira (12), ocorreu o encerramento do ciclo de capacitação para as participantes de Santa Terezinha. Variadas formas, cores e aromas, assim transcorreu a tarde na sede da associação local, ocasião que, além das mais novas artesãs, contou com a presença da diretora geral, Maria das Graças Reis, e do diretor administrativo e financeiro, Francisco Brito.
“Enquanto gestora, eu fico muito honrada em fazer parte de um momento como esse, pois pensamos um SAAE para além dos serviços de água e esgoto, de maneira mais abrangente, pensando na qualidade de vida dos nossos usuários”, afirmou a diretora, completando que o objetivo da gestão é proporcionar cada vez mais ocasiões que de fato tragam prazer e benefícios para a comunidade, algo que certamente acaba reverberando em ações positivas de saneamento.
O diretor administrativo e financeiro parabenizou a todos, frisando que além da questão da beleza, da funcionalidade e da ocupação, trata-se de uma oportunidade de lazer e de negócio. “E é muito gratificante ver que o SAAE cada dia que passa chega mais perto das pessoas, humanizando cada dia mais nossa atividade”, completou.
“Foi bárbaro, bom para a mente, para a autoestima”, contou Veralucia Martins, uma das participantes. “Sem contar que é um trabalho que você é palpável e tem a possibilidade de vender, de ter um lucro”, ressaltou a dona de casa.
“A turma foi ótima”, disse a instrutora Gleidemere Damião Souza. “Elas estão optas a tocar o barco, isso aí eu dou meu aval”, assegurou.
A assessora de Integração Comunitária, Leila Pires, agradeceu a receptividade dos moradores e o empenho da instrutora, responsáveis pela produção admirável de dezenas de velas artesanais, sem as quais a atividade idealizada não seria possível de acontecer.
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Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE Alagoinhas
