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Alagoinhas avança no combate à Dengue: após mutirões, o município registra uma queda significativa no 4° LIRAa de 2019


26 de outubro de 2019, 16:14

Alagoinhas registrou uma queda significativa no Índice de Infestação Predial, que saiu da casa de 5.6 para 2.2, segundo dados do 4° Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), realizado no município entre os dias 22 e 24 de outubro de 2019.

Isso significa que a cidade saiu da zona vermelha de alto risco e avança com ações intensificadas de combate à Dengue nos bairros. Embora o município não esteja fora da zona de alerta, a Vigilância Epidemiológica destaca que o resultado do 4° LIRAa aponta para a efetividade das ações integradas e dos mutirões realizados.

Foto: Mutirão da Dengue realizado em setembro de 2019 (Créditos: Lázaro Júnior)

“É uma notícia muito boa. Considerando os últimos registros, vemos que Alagoinhas saiu da zona de alerta vermelho para a zona amarela, com uma queda de mais de 3 pontos em relação ao levantamento anterior. Outra boa notícia é que os depósitos criadouros tipo 2, ou seja, aqueles que representam o lixo/resíduo que serviam como focos do mosquito, caíram consideravelmente. É importante salientar que os mutirões de combate à Dengue, realizados em setembro, tiveram um papel fundamental nessa redução. Junto com as ações da Comissão Interinstitucional de Mobilização, Prevenção e Controle da Dengue, com o trabalho integrado dos agentes e os mutirões, o resultado foi positivo”, afirma a coordenadora de endemias, Telma Pio da Silva.

Foto: Mutirão da Dengue 2019 (Créditos: Fabrício Oliveira)

Para Danilo Cardoso, vice-presidente da Comissão, os números do último levantamento refletem o comprometimento com que o trabalho é realizado no âmbito municipal e trazem perspectivas para que o município avance ainda mais na redução de focos do mosquito vetor. “Conseguimos diminuir os índices com o empenho de todos os agentes. Não posso deixar de ressaltar também a gestão da secretária Rosania, que nos deixou voar e deu apoio total para as ações de campo, além de apoio logístico para que os mutirões acontecessem. Alagoinhas vai na contramão em relação a outros municípios que apresentam características similares, por conta do trabalho diferenciado”, enfatizou o supervisor, que chamou a atenção, também, para a continuidade do trabalho. “Lembrando que não podemos dormir para o Aedes aegypti”, acrescentou.

Uma iniciativa da Associação de Moradores da comunidade de Nova Brasília, que logo teve a adesão das associações do Pedro Braga, Teresópolis, Avenida da Leste, Urbis III da Rua do Catu, Urupiara, Brisas do Catu, Mãe Cirila, Parque São Francisco e Barreiro, em 2019, os mutirões ganharam uma nova dimensão com o apoio total da prefeitura, por meio das secretarias de Saúde, de Infraestrutura, Serviços Públicos e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o trabalho segue em todos os bairros. Um novo mutirão, com inspeção de imóveis, tratamento focal nos criadouros, limpeza de terrenos abertos considerados pontos críticos, orientações e visitas, será realizado no dia 10 de novembro, contemplando as comunidades do Parque São Francisco, Urupiara e Brisas do Catu. Ainda no próximo mês, o mutirão chega também à Mãe Cirila e à Urbis III.

“A redução é importante e as ações intensificadas nos bairros da cidade continuam. É preciso envolver a população no processo, chamar a atenção das pessoas para que elas fiscalizem os depósitos, eliminem a água parada de vasos, garrafas, plantas e pneus, porque o combate à Dengue tem que ser contínuo. Agora em novembro nos reunimos em mais um domingo de força-tarefa, com o mutirão, e vamos em frente, eliminando os criadouros positivos, promovendo ações educacionais nas escolas, orientando, intensificando o trabalho dos nossos agentes e as intervenções estratégicas”, pontuou a secretária de saúde, Rosania Rabelo.

Com as ações intensificadas, força-tarefa atuando nos bairros, em formatos de mutirões organizados em parceria entre poder público e associações, visitas domiciliares constantes e a atuação efetiva da Comissão de Mobilização, Prevenção e Controle da Dengue, o setor de endemias da Prefeitura pretende conquistar resultados ainda mais promissores.

Foto: Ação dos agentes de endemias nos bairros da cidade (Créditos: Roberto Fonseca)

De acordo com o 4° LIRAa, os extratos com maior incidência, em Alagoinhas, correspondem às áreas de Baixa do Corte, Barreiro, Vila São Pedro, Mangalô, Miguel Velho, Parque Vitória, Parque Floresta, Riacho do Mel, Urbis III, Conjunto Bom Viver e Jardim Pedro Braga – localidades em monitoramento constante pela Vigilância Epidemiológica, que realiza um trabalho intensificado nessas áreas, com agentes em campo inclusive aos finais de semana.

Foto: Agentes de Endemias (Crédito: Divulgação)

Confira a agenda dos próximos mutirões de Combate à Dengue:
10/11 – Brisas do Catu – Urupiara – Parque São Francisco
24/11 – Mãe Cirila – Urbis III

 

 

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