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Alagoinhas sedia o 1º Encontro Territorial da União de Vice-Prefeitos da Bahia (UVPB)


22 de novembro de 2018, 19:34

Alagoinhas sediou, nesta quinta-feira (22), o 1º Encontro Territorial da União de Vice-Prefeitos da Bahia (UVPB), que busca aproximar prefeitos e vice-prefeitos, em gestões que garantam possibilidades de atuação dos representantes eleitos nos municípios.

Com 147 membros, a entidade reúne vice-prefeitos do estado da Bahia para discutir contribuições efetivas à comunidade.

Imagem: Roberto Fonseca

“O vice-prefeito precisa ser representado por uma entidade de classe e que venha também para melhorar aportes ao município, capitalizando projetos de várias formas. Vários vice-prefeitos da Bahia se reuniram para fazer essa entidade. A eleição foi realizada em abril e, em maio, a parte documental foi feita. Agora estamos realizando as reuniões territoriais. O que queremos é dialogar com os prefeitos, aproximar gestores e também buscar essa aproximação com a comunidade, para mostrar que o vice tem muito a contribuir e que as cidades só têm a ganhar. É um trabalho de integração. A UVPB vem para fortalecer os laços do municipalismo”, pontuou o presidente da entidade e vice-prefeito do município de Caldeirão Grande, Carlos Augusto Bezerra Baltar.

Segundo ele, a escolha de Alagoinhas para sediar o 1º Encontro se deu pelo potencial da cidade, pela organização e pela participação de Iraci Gama nos encontros realizados. “Iraci Gama esteve sempre muito ativa no processo. Alagoinhas é uma cidade próxima e acolhedora, que deve servir de parâmetro para outros municípios”, afirmou.

Durante a reunião, representantes de municípios vizinhos falaram sobre a importância da entidade de classe e ressaltaram a responsabilidade dos vice-prefeitos eleitos junto à Administração Municipal.

De acordo com a professora Iraci Gama, vice-prefeita de Alagoinhas, a intenção da entidade é garantir que a relação positiva entre prefeitos e vice-prefeitos seja realidade e não exceção no estado da Bahia. “Para a sociedade, o vice-prefeito é tido, de maneira geral, de forma decorativa. Ele contribui para a eleição, empresta à campanha vigor, mas, quando termina a votação, os dois tomam posse na mesma hora e o prefeito vai administrar a cidade, enquanto o vice vai para o ostracismo. O vice também tem o que propor e, muitas vezes, fica sem poder dar continuidade a uma prática de vida na gestão que ele ajudou a construir. O que esperamos é que ele possa contribuir com a comunidade, até porque não se admite que, em tempos tão difíceis, você tenha uma pessoa que está recebendo do poder público um recurso que é fruto do pagamento de impostos sem uma atuação efetiva. Particularmente, aqui em Alagoinhas, já temos essa possibilidade de atuação, mas isso é raro. Eu e Joaquim trabalhamos em conjunto, vivemos em harmonia e respondo por uma secretaria, que me abre total perspectiva. Os vice-prefeitos querem contribuir e o que o nosso povo precisa é da colaboração de cada um”, enfatizou.

O Encontro foi realizado na Câmara Municipal de Vereadores e, além de Alagoinhas, contou com a participação dos vice-prefeitos de Araçás, Itanagra, Olindina, Rio Real, Acajutiba, Pedrão, Caldeirão Grande, Aramari, São Sebastião, Pojuca e Jandaíra.

A previsão é de que, ainda este ano, os representantes passem por mais 13 cidades da Bahia. Nesta sexta-feira (23), os vice-prefeitos passam por Ipirá e, no sábado, se dirigem à Amargosa. Os 27 territórios do estado devem receber a visita, para a apresentação oficial e as proposições da UVPB.

 

 

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