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Avanço no acolhimento em saúde: Prefeitura implanta classificação de risco no Hospital Maternidade


24 de maio de 2019, 16:24

Incorporando ferramentas e dispositivos para consolidar redes, vínculos e potencializar a garantia de atenção integral, resolutiva e humanizada à população, a Secretaria Municipal de Saúde implantou, esta semana, a  classificação de risco no atendimento do Hospital Maternidade.

Com esse tipo de organização, a Maternidade de Alagoinhas terá avanços significativos no que tange à operacionalização dos serviços e à melhoria do acesso aos usuários, que serão classificados, mediante protocolo, para os fluxos de atendimento.

Foto: Divulgação/SESAU

Além de organizar a fila de espera e de garantir o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado, a medida – adotada pela 1ª vez, na Maternidade do município – impede que alguns casos se agravem na fila, conferindo mais celeridade ao encaminhamento de pacientes.

“A classificação é dividida por cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A paciente vai chegar, fazer a ficha e será classificada. Na classificação, ela será orientada. Antes, o procedimento era feito por ordem de chegada. Concluímos nosso protocolo interno e vamos ter um serviço com qualidade melhor, as pacientes vão sair mais satisfeitas, porque quem não for, por exemplo, um atendimento emergencial, receberá a orientação necessária. Além de identificarmos o grau de risco, evitando longas esperas, diminuindo situações emergenciais na porta, teremos um fluxo mais efetivo. Se a paciente for atendimento vermelho, por exemplo, a própria enfermeira já coloca a paciente para dentro e segue direto para o internamento”, explicou a diretora da Maternidade, Monalisa Oliveira.

A medida chega para atender ao que preconiza o Ministério da Saúde e o Governo do Estado, informando o paciente que não corre risco imediato, assim como a seus familiares, sobre o tempo provável de espera.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a mudança torna mais eficaz a forma de escutar o usuário em seus problemas e demandas.

Silvonete Santos de Moura, com 39 semanas de gestação, não é mãe de primeira viagem, mas sempre teve os filhos em casa. É a primeira vez que vai realizar o trabalho de parto em um hospital. Ela foi acolhida e internada na Maternidade nesta sexta-feira (24). (Foto: Divulgação/SESAU)

O avanço não é pontual nem privilegia apenas a um usuário específico; pelo contrário. Com a classificação, profissionais de saúde preparados para promover o primeiro contato com o usuário identificam a demanda, o orientam quanto aos fluxos internos do serviço e quando ao funcionamento da rede local e conferem melhores condições para quem chega em busca de atendimento.

Melhorias para a implantação do cuidado horizontalizado, para reduzir o tempo de espera na fila, para as condições de atendimento, para promover o trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo e para a satisfação dos usuários, que vêem suas queixas e necessidades consideradas pela rede de assistência em saúde.

Foto: Divulgação/SESAU

A diretoria da Maternidade informou que o protocolo já está em pleno funcionamento e comunicou que novas melhorias devem ser implementadas já nos próximos meses, sempre com foco na garantia de um atendimento qualificado ao usuário.

 

 

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