Há um ano atrás, em 4 de julho de 2017, Maria das Graças Reis assumia a Diretoria Geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) Alagoinhas pela segunda vez em sua carreira profissional. Antes, além de atuar como diretora técnica de 2001 a 2004, a engenheira sanitarista e ambiental de 48 anos, formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), estivera à frente da autarquia durante quatro anos (2004-2008).
Já na sua primeira gestão, a cidade teve uma melhora não só no que diz respeito à distribuição de água, mas também na cobertura da prestação dos serviços de esgotamento sanitário, que saltou de 2% para 13%.
Alagoinhas foi também o primeiro município brasileiro a aprovar a Lei Municipal de Saneamento com participação popular e por meio de Conferência. O Plano Municipal de Saneamento foi base para o Plano Nacional de Saneamento Básico.
Nesse intervalo de nove anos fora da autarquia, pouca coisa mudou, mas desde o seu retorno, no ano passado, a diretora vem colocando em prática um modelo de gestão que, entre outras conquistas, culminará no aumento da cobertura de esgotamento sanitário de 32% a 35%.
Para a diretora, seu maior orgulho é o respeito recíproco entre ela e o povo de Alagoinhas: “eu tenho uma felicidade danada por saber que as pessoas acreditam em mim enquanto munícipe, filha de Alagoinhas, bem como acreditam na minha seriedade e idoneidade enquanto gestora”.
A retomada e o progresso de obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 1 e PAC 2) e do Saneamento para Todos, em convênio com o Governo Federal, é um dos inúmeros exemplos do compromisso com o saneamento. Atualmente, dezenas de ruas foram e estão sendo contempladas com intervenções de infraestrutura – em paralelo a atividades sociais. Em convênio, o valor das obras chega a mais de R$21 milhões.
Visando a melhora no abastecimento de água, a gestão está buscando recursos junto ao Avançar Cidades, programa do Governo Federal. Com o valor pleiteado em torno de R$30 milhões será possível controlar perdas físicas e perdas aparentes, viabilizar mecanismo de controle operacional do sistema de abastecimento e modernizar o sistema Cavada com dois poços profundos e dois reservatórios com 2 milhões de litros cada.
De acordo com a diretora geral, “a meta maior é universalização dos serviços com qualidade da prestação, superando problemas operacionais, sempre zelando pelo recurso público e respeito aos usuários”.
Além disso, o SAAE passou a ter, cotidianamente, um ambiente organizacional favorável ao pleno desempenho das diversas diretorias, assessorias e coordenações. Foi desse modo que, através da Diretoria Comercial, mais de 3 mil hidrômetros foram instalados e substituídos, mais de 2 mil ligações novas foram realizadas e, como uma maneira de elevar a arrecadação autárquica, campanhas de negociação de dívidas e de combate a ligações clandestinas foram realizadas em todos os bairros da sede e na zona rural.
Por meio da Diretoria Técnica, por sua vez, ocorreram intervenções nas captações e redes de abastecimento, melhorando a distribuição em áreas com problemas crônicos, a exemplo de rua Genésio Almeida, loteamento Jardim Imperial, Nova Aparecida e Baixa da Candeia. A lavagem do reservatório Sobocó, algo que não acontecia há seis anos, foi mais uma prova da preocupação com a higienização. Na Captação Sobocó, houve ainda manutenção elétrica, medida esta que resolveu um grave problema de panes elétricas e constante desabastecimento de água.
Deu-se também início a automação dos sistemas de água e esgoto, responsável pela diminuição das perdas de água e diminuição de horas extras de operação. Paralelo a isso, foram estabelecidas três equipes de plantão, das 6h às 23h, ampliando o tempo de atendimento a correção de vazamentos.
Os feitos da atual gestão, em apenas um ano, se acumulam: organização institucional, extensão de redes, instauração da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), licitações, capacitação de servidores, artigos técnicos apresentados em congresso, negociação de dívidas herdadas do governo anterior, dentre outros.
Entre os débitos se destacavam R$6,5 milhões com a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e R$5,5 milhões com o Instituto Nacional de Seguro Social. As dívidas, herdadas do governo passado, foram negociadas e estão sendo pagas em dias. A diretora geral ressalta que “o SAAE é uma instituição séria, um patrimônio de Alagoinhas; logo, é indispensável ter esse respaldo perante ao comércio, fornecedores, sociedade”.
Através da Assessoria de Integração Comunitária (AIC), um setor de extrema importância quando o assunto é o exercício da cidadania e responsabilidade sanitária e ambiental, moradores de bairros como Mangalô, Barreiro e Jardim Petrolar usufruíram de atividades que iam desde reunião, palestra, oficina de alongamento, capacitação de gestão, realização de mutirões e feiras de saneamento, propagando o conceito de saneamento e sensibilizando o usuário com relação a seu papel no contexto de saneamento.
Em conformidade com as práticas legais e sempre prezando pela transparência, o SAAE vem realizando – e transmitindo ao vivo para os usuários – variados processos licitatórios; uma maneira – entre tantas outras – de manter uma relação cada vez mais direta e de franco diálogo entre a autarquia e a população.
Desse modo, apesar da consciência de um longo caminho pela frente, é notório que as expectativas de crescimento contínuo do SAAE são incontestáveis.
ASCOM
Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE Alagoinhas
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