No último domingo, 1º de outubro, foram eleitos os 10 novos conselheiros tutelares de Alagoinhas, para exercer suas funções durante o quadriênio de 2024-2027. Esta foi a maior eleição para o Conselho Tutelar já realizada no município, com a participação de 5.886 eleitores presentes, somando um total de 29.436 votos. Ao todo, 31 candidatos estavam aptos a concorrer à eleição, depois de passarem por rigorosa seleção, incluindo provas e entrevistas.
O processo eleitoral foi promovido pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e apoiado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS). A etapa final de escolha dos membros do Conselho Tutelar do Município ocorreu no Centro Territorial de Educação Profissional do Litoral Norte e Agreste Baiano (CETEP), durante todo o domingo, das 8h às 17h, com votação nas urnas eletrônicas.
Depois de apuradas as urnas, foram divulgados os nomes dos candidatos escolhidos, que devem tomar posse no dia 10 de janeiro de 2024.
Confira abaixo os candidatos eleitos:
- Tia Thay
- Juci Ninha
- Emilia Santos
- Ivonildo Garcia
- Cintia Leandra
- Kricia Lanai
- Nilton Junior
- Cristimary Mendes
- Rosemary Cruz
- Celi Pinheiro
Dentre os candidatos, foram eleitos também 10 suplentes para o cargo.
Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar foi criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e tem como missão representar a sociedade na luta pela defesa dos direitos infantojuvenis, como o direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à liberdade, à cultura e à convivência familiar e comunitária.
Caso algum desses direitos estejam sendo descumpridos, qualquer cidadão pode acionar o Conselho Tutelar para fazer uma denúncia anônima. Os conselheiros, por sua vez, devem requerer das autoridades competentes as medidas necessárias para a proteção integral da criança ou do adolescente.
Outra função do Conselho Tutelar é dar orientação, apoio e acompanhamento temporários a essas crianças e adolescentes, auxiliando de diversas formas, desde o acompanhamento na matrícula e frequência escolar, inclusão em serviços sociais e requisição de tratamentos médico, psicológico ou psiquiátrico, entre outros, sempre zelando do ECA.
Fotos: Aías Daian