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Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo e do Conselho de Cultura, artista plástico Carlos Dórea convida Pinho Blures e abre Exposição “África Tupi”


23 de novembro de 2019, 17:08

O artista plástico Carlos Dórea abriu, na noite da última sexta-feira, a Exposição “África Tupi”, no foyer da Biblioteca Pública Maria Feijó. A instalação, que mescla um repertório de símbolos, artefatos do universo religioso de matriz africana e trabalhos manuais, integra a Semana da Consciência Negra em Alagoinhas.

A mostra – apresentada oficialmente na noite de ontem (22), com participação especial da banda Caffé Pitta – faz parte da iniciativa da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, junto ao Conselho Municipal de Cultura, que tem trabalhado para ampliar os espaços culturais de desenvolvimento e fortalecer os projetos de artistas locais.

Em “África Tupi”, Carlos Dórea fala do fogo, da história, dos saberes ancestrais, da simbiose com a natureza e da união de povos. Pelas mãos do artista, o aço ganha forma, o metal se reconfigura, as telas se moldam em novos traços e, em harmonia com tambores, madeiras, correntes, cores e sombras, anunciam um processo de transformação. “A proposta é também renovar a nossa forma de resistir. Considero que esse momento África Tupi, esse momento de resistência resiliente, começou a partir de agora”, afirmou Carlos Dórea, que contou com contribuições do grafiteiro Pinho Blures para a intervenção no local.

Segundo Blures, pensar na possibilidade de criação de imagens para as esculturas de Dórea foi um desafio significativo. “Interagir a imagem visual com a imagem de escultura é um desafio. Não é uma tarefa muito simples, ainda mais em um conceito como esse, de se falar sobre a nossa africanidade, a nossa descendência, a nossa negritude, nossas raízes, mas, ao mesmo tempo, falar disso enquanto expressão brasileira. As cores têm função, as formas têm função, as linhas têm função. A gente vai recolhendo esse material para construir uma imagem que consiga se aproximar de uma forma física”, pontuou Pinho Blures, que falou também sobre o sabor especial de expor e contribuir com um trabalho na terra natal, de onde partiram suas primeiras pinturas.

A vice-prefeita e secretária municipal de cultura, esporte e turismo, Iraci Gama, parabenizou os artistas pelo trabalho e ressaltou a importância de valorização das manifestações locais, de fomento a iniciativas, mostras artísticas, e de ocupação dos espaços como o prédio da Biblioteca Pública. “Ficamos muito felizes em saber que o nosso prédio, onde funcionou a Faculdade, que foi construído para ser uma Biblioteca Pública Municipal, e que leva o nome da nossa poetisa Maria Feijó, tem hoje não apenas o espaço para a biblioteca, para a secretaria, mas também para o Conselho de Cultura, para o surgimento de iniciativas do âmbito das manifestações culturais, que dialogam com a nossa identidade, com a nossa história e com a nossa memória coletiva”, destacou.

Para o presidente do Conselho de Cultura, Karlinhos Zambê, ativamente envolvido em toda a estruturação do local e organização da mostra, a exposição é potente não apenas em significado e expressão, mas também na forma como ganhou vida no local. “É um prazer conseguirmos dar uma nova cara ao movimento cultural da nossa cidade”, disse o presidente, que chamou a atenção também para a importância de ampliação e fortalecimento dos espaços de cultura no município. A exposição “África Tupi” é aberta ao público. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, em horário comercial, e a mostra permanece no local durante os próximos 15 dias.

Confira as fotos:

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

Foto: Roberto Fonseca

 

 

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