Instagram
Facebook
YouTube

Deixa chover, deixa molhar: Segundo dia do São João de Alagoinhas é marcado pela tradição do forró


24 de junho de 2018, 12:29

Foto: Divulgação / SECOM

“Pode chover, pode molhar que o forró não vai acabar”, decreta Rita Costa. A Alagoinhense não arredou pé e não teve chuva que espantasse o povo que foi para a segunda noite de shows do São João de Alagoinhas. O sábado (23) foi marcado pelo toque da zabumba, pela marcação do triângulo e pelo choro da sanfona, isso é o signo mais importante da cultura popular nordestina, o forró raiz. Quem abriu os trabalhos foi Birão do Acordeon tocando grandes clássicos.

À medida que as horas avançaram um mundaréu de gente se juntou para dançar agarradinho. Foi a vez das famílias levarem as crianças para conhecerem nossa tradição e se reconhecerem como nação forrozeira. Tinha bebê, tia, avó, mãe, pai… Todo mundo com seu xadrez e chapéu de palha, além do velho licorzinho na mão para esquentar do friozinho e da chuva que teimou aparecer. A noite estava tão especial que até São Pedro quis dançar o forrozão animado, pé de serra e o xaxado que rolou solto na Avenida Joseph Wagner nos shows de Chiquinho Forró Pesado, Del Feliz e Gil Mourão. “Trouxe minha filha aqui e é a primeira vez que ela vê esse espírito de São João”, disse Márcia Pereira.

Para encerrar a noite o símbolo da tradição nordestina e referência da nossa maior manifestação cultural: Santana, o cantador. E foi aí que o povo estufou o peito, cansou o chinelo e fez coro bonito, tudo isso pelo resgate e valorização da tradição nordestina. “Tinha que resgatar a nossa cultura, a gente tem que vir para rua e abraçar a causa, defender o que é nosso. Estou vendo uma festa sem violência, com policiamento, enfim, ’ tá top. São João é para curtir com a família e os amigos, para você vir tranquilo. Estive nos dois dias de festa e também na Vila de Santo Antônio”, comentou Chico Zin.

Foi debaixo de um pé d’água que Santana balançou o povo no coração e no corpo todo, que não ficou parado. “Nós somos uma nação, e no que tange a realidade nação é matéria, é abstrato, esta tudo dentro da gente, aonde a gente vai, a gente leva. Nação é tudo que lhe toca e eu me sinto honrado de poder representar esta nação. Todo grande país conserva a sua nação e o Nordeste não pode ser diferente. O nordestino é muito aguerrido, é muito família e desta maneira, a gente pode fazer com que essa cultura seja cada vez mais proeminente”, disse o cantador.

CONFIRA GALERIAS DE FOTOS:

BASTIDORES:

DELFELIZ

GIL DUARTE

SANTANA

 

 

← voltar

 

Para queixas, sugestões e elogios, clique aqui.
Pular para o conteúdo