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Fanfarra, artistas da terra, performances, shows e homenagens marcam o encerramento da Exposição Comemorativa dos 40 anos do Movimento Cultural de Alagoinhas


22 de dezembro de 2018, 17:36

Trompas, cornetas, bandeiras e clarins em praça pública. Foi com figurino de gala, carregando o brasão da fanfarra, no centro de Alagoinhas, que a Banda Marcial Tradicional chegou, na noite desta sexta-feira (21), para exibir suas cores, performances, encenações e música no encerramento da Exposição Comemorativa dos 40 anos do Movimento Cultural de Alagoinhas.

Com 26 anos de trabalho e uma trajetória de destaque no interior baiano, a Banda Marcial Tradicional ocupou o binário da Rua Lauro de Freitas, nos arredores da praça, para uma apresentação uniformizada de música, arte circense, atuação e passos ritmados.

Exibindo “do mundo moderno ao mundo saltimbanco”, o grupo desfilou, chamou a atenção do público e encantou os olhares curiosos de quem passava pelo centro da cidade.

A apresentação começou pouco depois das 19h30, após o coral da cidade, que fez a última intervenção dos festejos natalinos junto à fonte luminosa da praça.

Mas a noite de festejos culturais não acabou por aí. Após os movimentos, compassos e destaques da fanfarra, a Prefeitura convidou para subir ao palco da praça pública Benigno Santos, do grupo “Os Turunas”, um dos mais tradicionais grupos musicais da cidade, e a banda Valneijós, que fez história na Bahia com o trio que fervilhava na estrada do axé.

Como parte da ação comemorativa, a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo (SECET) rendeu homenagens a Benigno Santos e a Valnei Afonso de Lima Valverde (em memória) pelas contribuições inestimáveis para a cultura local.
“Benigno continua tocando sax com a mesma maestria. Autor do hino do Atlético de Alagoinhas, é um homem quase centenário, mas que conserva a alma de uma criança no seu lidar com as pessoas, na sua paixão pela música, no seu compromisso familiar e nos seus contatos sociais. Por tudo isso, esse é nosso homem símbolo desses 40 anos do Movimento Cultural Organizado de Alagoinhas e dos 30 anos da SECET”, pontuou o prefeito Joaquim Neto.

No auge de seus 98 anos de idade, Benigno Santos agradeceu pela homenagem e garantiu “vou ficar velhinho me lembrando dessa contribuição”. No palco, ele relembrou uma música tocada por Fafá de Belém e agitou o público com a interpretação no saxofone.

A continuidade da festa ficou por conta da banda Valneijós, que embalou o público com vibrações, energia e hits do Axé Music.

E o clima festivo seguiu noite adentro, com o som da banda Organoclorados, que relembrou sucessos do rock, passando por influências da década de 90 e dos anos 2000.

“Desde segunda, estamos acompanhando. Estava até conversando com os meninos que vieram comigo que, justamente por estar ligando a parte social, trazendo as pessoas de bairros mais periféricos da cidade para participar, eu achei muito interessante. Gostei muito”, disse a moradora Ana Gonçalves, após o início da festa na noite desta sexta-feira, com a apresentação da fanfarra.

Para a professora Iraci Gama, secretária de Cultura e vice-prefeita do município, é um grande encontro de artistas da terra, que muito contribuíram para o desenvolvimento da cidade e que levaram, a outros cantos, o som, a dança, a poesia e os encantos do interior da Bahia.

“Tudo começou em 1978. A intenção é justamente promover esse encontro e proporcionar esse momento ao público alagoinhense. Aqui, neste espaço, você tem uma história viva à disposição de quem não conheceu e quem participou tem a oportunidade de rememorar”, disse ela sobre a mostra aberta ao público, estruturada também no espaço da praça Conselheiro Rui Barbosa, onde estavam reunidos arquivos, recortes e fotografias de pessoas, prédios e ruas que traziam à tona os primeiros eventos de cultura do município, o surgimento da Faculdade de Formação de Professores de Alagoinhas, saraus e eventos da cidade.

A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (SECET) enfatizou que a intenção, com a exposição, as homenagens, performances e shows foi justamente chamar a atenção da comunidade para a importância dos resquícios históricos, da memória coletiva e dos atores sociais para a preservação da identidade e da cultura local.

A Exposição Comemorativa dos 40 anos do Movimento Cultural de Alagoinhas foi iniciada no último dia 17 de dezembro e se encerrou nesta sexta-feira (21), tendo reunido artistas plásticos, músicos, poetas, intelectuais, entusiastas e comunidade.

Os documentos expostos durante esse período podem ser vistos pelo público na Fundação Iraci Gama (FIGAM), onde permanecem, após o evento.

A realização é da Prefeitura, através da SECET, com apoio do Conselho de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura.
Os festejos natalinos, entretanto, não se encerraram na noite desta sexta-feira (21) e a Prefeitura enfatiza que, neste sábado, como parte da agenda cultural de dezembro, a Administração Pública traz, para Alagoinhas, uma apresentação especial do Balé Folclórico da Bahia, a partir das 20h, na Praça J.J. Seabra.

Confira as fotos desta sexta-feira (21):
SECET - 40 anos de Virada Cultura, VALNEIJOS.

SECET - BANDA MARCIAL MUNICIPAL.

 

 

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