A fim de promover a conscientização sobre a responsabilidade social relativa à violência contra a pessoa idosa, a Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), realizou uma palestra em forma de mesa-redonda, na manhã desta quinta-feira (27), no Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCPI). O evento faz parte das atividades do Junho Violeta, mês dedicado à conscientização e ao combate a todos os tipos de violência contra os idosos.
O encontro contou com mais de 40 participantes, incluindo Neilma Arruda, assistente social do Lar Nova Esperança; Rosana Conceição, assistente social do CREAS; e, representando a Dra. Lélia Raimundi, delegada da DEAM, Jaiara Barbosa e Aniela Ferraz, respectivamente escrivã e investigadora da DEAM.
As palestrantes conduziram uma roda de conversa, proporcionando um momento de grande interação e troca de informações sobre os direitos dos idosos e as diversas formas de violência que podem sofrer, como negligência, abuso físico, psicológico e financeiro.
Rosana Conceição ressaltou a importância do evento, destacando que muitos idosos não buscam ajuda por falta de conhecimento: “Muitos não sabem como denunciar nem que a denúncia pode ser realizada, inclusive, pela própria vítima e de forma sigilosa”.
Ela também destacou que há inúmeros órgãos fiscalizadores onde se pode denunciar qualquer tipo de violência contra a pessoa idosa, como o Disque 100, o Conselho Municipal do Idoso, a DEAM, o CRAS, o CREAS, o Ministério Público, o Lar Nova Esperança, além do próprio Centro de Referência da Pessoa Idosa.
Edvan Souza, coordenador da SEMAS, destacou que espera que as informações divulgadas cheguem ao máximo de pessoas: “Além do evento de hoje, temos realizado diversas atividades educativas dentro dos equipamentos da Secretaria de Assistência Social, e também prestamos informações à sociedade em entrevistas nas rádios locais e das redes sociais. O mais importante é levar a mensagem para dentro das nossas casas, para as ruas e para nossos familiares a fim de reduzir ao máximo o índice dessa violência”.
Maria, de 62 anos, expressou gratidão pela ação: “É muito importante essa troca de informação para nos lembrar que merecemos respeito, merecemos acolhimento, assim como qualquer ser humano”.