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Melhorias e tecnologia para a fiscalização ambiental: Prefeitura promove capacitação de servidores para a pilotagem de drones


11 de janeiro de 2019, 16:42

Agregando tecnologia ao trabalho de monitoramento do meio ambiente, a Prefeitura de Alagoinhas realizou, nos dias 10 e 11 de janeiro, uma capacitação de servidores para a utilização e pilotagem de drones.

A iniciativa partiu da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente (SEDEA), que adquiriu, através de licitação, 2 drones Phantom para ajudar no trabalho de monitoramento, fiscalização e preservação dos recursos naturais.

“Não foi só a fiscalização que motivou. Algumas ações ambientais também, principalmente com relação ao Pagamento por Serviços Ambientais, o PSA. O programa pedia que a gente tivesse outro elemento, além das imagens de satélite, porque a gente precisa de uma imagem atual do local onde as ações serão executadas. Recentemente, tivemos uma denúncia de desmatamento e, se tivéssemos o drone, teríamos tido a noção exata da área afetada. Como não havia o equipamento, tivemos que fazer a ação manualmente, ponto a ponto. Então é um aparato que agrega em qualidade e traz benefícios efetivos para o trabalho de levantamento de áreas degradadas, fiscalização de áreas de desmatamento, monitoramento dos rios da cidade. Ele também pode ser utilizado na agricultura, em resgate, e outras ações. É uma infinidade de usos possíveis”, pontuou o agrônomo e coordenador de Meio Ambiente Deivison Santana.

Segundo ele, o treinamento “é importante, porque, embora pareça um brinquedo, o equipamento exige técnica, habilidade e noção do uso e das aplicações”.

Imagem: Roberto Fonseca/SECOM

Em Alagoinhas, 10 técnicos da diretoria de meio ambiente participaram da formação e estarão habilitados a pilotar o equipamento.

A atividade formativa foi ministrada pelo engenheiro Igor Renné Batista da Costa, da Pirâmide Tecnologias, uma das representantes da empresa chinesa de tecnologia DJI, referência no segmento de drones. No total, foram 16 horas de aulas expositivas e práticas, com simulador e também pilotagem.

Imagem: SEDEA/Divulgação

“No curso, a gente vê uma parte da evolução dos drones, aplicações, legislação, planejamento de vôo, segurança e simulador. Ontem, no fim da tarde, fizemos testes no simulador. Hoje pela manhã fizemos uma prova teórica avaliativa e faremos uma prática. Então o curso básico contempla desde a evolução do primeiro drone desenvolvido, para fins militares, até aplicações, legislação, planejamento e prática, tanto com simuladores quanto com o próprio equipamento. É preciso ter conhecimentos básicos da legislação vigente, para não colocar em risco a segurança das pessoas nem das propriedades, e sempre buscar fazer as ações de forma segura. O curso envolve toda a parte da operação inicial, o direcionamento teórico e a configuração do aplicativo. Para passar na prova, é necessário atingir a média 7”, afirmou Igor Renné.

Desde 2013, o veículo aéreo não tripulado, idealizado para fins militares, tem sido utilizado, também no Brasil, em mapeamento de terrenos, prevenção a desastres, ações fiscalizatórias, inspeções e incêndios.

Em 2017, o Governo do Estado de São Paulo sancionou uma lei autorizando a polícia ambiental a utilizar drones para a fiscalização e, na capital baiana, além das intervenções de monitoramento, o equipamento tem sido utilizado, desde 2018, como ferramenta para a formatação de projetos, implantação de praças, passarelas, academias de saúde ao ar livre e áreas de lazer.

“Sem dúvidas, o município ganha quando agrega tecnologia ao trabalho da equipe técnica. É um equipamento que chega para dar mais celeridade às ações de planejamento, fiscalização ambiental e monitoramento. Então é uma necessidade que veio do dia a dia dos agentes que trabalham em campo e que contribuem para fortalecer o trabalho realizado pela secretaria”, ressaltou José Edésio Cardoso, gestor da pasta de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente.

Os drones adquiridos pela Prefeitura filmam com resolução 4k e contam com câmera de 20mp, com alcance de até 7km e autonomia de 30 minutos. Os produtos vieram com 6 baterias, garantindo, dessa forma, a realização de grandes operações.

Imagem: Roberto Fonseca/SECOM

De acordo com a SEDEA, o equipamento será pilotado apenas pelos técnicos certificados pela capacitação e a utilização dos drones será feita em conformidade com as prerrogativas estipuladas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Imagem: Roberto Fonseca/SECOM

Imagem: Roberto Fonseca/SECOM

Imagem: Roberto Fonseca/SECOM

 

 

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