O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (CONECTAR) foi instituído na tarde desta segunda-feira (22) em reunião virtual coordenada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
“Não existe, no Brasil, uma mobilização como essa. Os números são impressionantes: em menos de 15 dias, 1.192 cidades conseguiram aprovar suas Leis Municipais para serem parte dessa mobilização. É só com o esforço de todos, com essa atuação conjunta, que conseguiremos colocar fim na pandemia”, declarou o presidente da FNP, Jonas Donizette.
O ministro Gilmar Mendes, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro aposentado Carlos Ayres Brito e o presidente da OAB Felipe Santa Cruz participaram da reunião virtual.
O estatuto do consórcio foi aprovado com a votação de prefeitos e/ou representantes de 589 municípios. Foram 3 abstenções e gestores de 586 municípios votaram pela aprovação.
Só tiveram direito a voto municípios que encaminharam à FNP até às 12 horas do dia 5 de março manifestação de interesse em participar do consórcio e a lei municipal autorizativa até a última sexta-feira (19). A Prefeitura de Alagoinhas cumpriu os dois prazos.
Prefeitos de capitais e de cidades importantes de todas as regiões do país foram signatários do documento que instituiu o consórcio.
O prefeito Joaquim Neto votou a favor da criação do consórcio por entender a grande relevância da união de municípios de várias regiões do Brasil visando enfrentar a pandemia do novo coronavírus com vacinação em massa da população. “O 22 de março é um dia para ficar na história e será lembrado pelos estudiosos da saúde pública como marco fundamental no combate à maior crise sanitária do Brasil nos últimos 100 anos”, salienta o gestor alagoinhense, acrescentando que “participar da primeira assembleia geral do consórcio CONECTAR é motivo de alegria e clara demonstração do alinhamento de Alagoinhas com as melhores práticas de gestão pública no Brasil quando o assunto é o enfrentamento da pandemia”.
Para o prefeito de Alagoinhas, adquirir vacinas é a alternativa mais correta para cuidar das pessoas e reerguer a economia. “Só a vacinação será capaz de instituir um clima favorável ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a reinserção de milhões de desempregados no mercado de trabalho”, pontua.
O prefeito Joaquim Neto entende que comprar vacinas é mais barato do que estabelecer medidas restritivas para conter o descontrole dos índices de contaminação pelo novo coronavírus. “A vacina que salva vidas também salvará a economia”, finaliza.
Com informações da Frente Nacional de Prefeitos