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Prevenção, controle e mobilização contra a dengue: Alagoinhas registra redução no índice de infestação do mosquito Aedes aegypti


16 de outubro de 2018, 12:15

Depois de apresentar um índice de infestação de 3%, em agosto deste ano, Alagoinhas reduziu o percentual de focos do mosquito, segundo o último levantamento rápido do ano, mas ainda não está dentro da métrica preconizada pelo Ministério da Saúde, que deve registrar um valor inferior a 1% para resultados satisfatórios.

O 4º Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado de 1 a 5 de outubro, apontou que o município está hoje com um índice de 1,4% no que se refere ao controle vetorial.

“Houve uma redução considerável, mas é preciso destacar que ainda estamos em situação de alerta. Temos feito um trabalho de conscientização junto à população e pedimos que os moradores deixem os agentes entrarem para as visitas domiciliares. É necessário que as pessoas se atentem aos pontos de água parada para evitar a proliferação do mosquito”, pontuou Telma Pio da Silva, da Comissão de Mobilização, Prevenção e Controle da Dengue.

Segundo ela, os principais pontos de infestação apontados pelo LIRAa estão nas regiões do Barreiro de Cima, da Urbis III, na Rua do Catu, e do Jardim Petrolar. A previsão é de que ações sejam realizadas a partir da próxima semana nestes pontos.

Além das áreas registradas com alto índice pelo LIRAa, a Comissão de Combate à Dengue se reúne nesta quarta-feira (17) para uma ação intersetorial nas localidades da Praça Kennedy e do Cachorro Magro que, nos levantamentos casa a casa, por agentes de endemias, têm apresentado índices significativos de infestação do mosquito.

“São regiões que têm apresentado registros alarmantes, então nos reunimos amanhã a partir das 8h30 para uma intervenção intersetorial nesses pontos”, afirmou Telma Pio da Silva.

No total, cerca de 10 pessoas devem participar da intervenção. A Comissão informou que segue realizando ações educativas em escolas da rede municipal, notificações, treinamentos, visitas domiciliares e faxinaços periódicos para eliminar o foco de criadouros do Aedes aegypti.

Imagem: Divulgação

 

 

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