Foto: Roberto Fonseca
Os cuidados para a pessoa com fibromialgia foram a pauta do debate que aconteceu, nesta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Vereadores de Alagoinhas, com a participação da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) e o Grupo Mulheres de Fibra. O evento foi organizado pela vereadora Juci Cardoso, portadora da síndrome e autora de leis municipais que tiram da invisibilidade os afetados por essa situação física.
A fibromialgia é um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem ao mesmo tempo e que podem ter causas variadas, assemelhando-se a uma ou a várias doenças. Ela é caracterizada por dor musculoesquelética generalizada acompanhada de fadiga, problemas de sono, memória e humor – entre vários outros sintomas.
Foto: Roberto Fonseca
A mesa foi formada pela Secretária de Saúde Laína Passos; a Diretora da Policlínica Municipal Laize Brito; a vereadora Juci Cardoso; a integrante do Grupo Mulheres de Fibra, que se tornou uma rede de apoio e acolhimento, Gilcélia Sampaio; o Coordenador Municipal de Saúde Mental de Alagoinhas Prof. Dr. Moacir Lira; e o Reumatologista Dr. Pedro Herrera. Os dois últimos também proferiram palestras elucidativas sobre o tema. Em seguida, foi feita a entrega das Carteirinhas de Identificação para as pessoas com Fibromialgia presentes.
Em Alagoinhas, já funciona o Programa de Cuidados para Pessoas com Fibromialgia (PCPF) e or portadores da síndrome têm prioridade em filas. Agora, com as novas carteirinhas poderão se identificar para garantir o direito conquistado.
Foto: Roberto Fonseca
“Para nós, é motivo de grande orgulho e alegria termos um Programa Municipal voltado aos cuidados da pessoa com fibromialgia com o qual podemos transformar a vida de muita gente que vinha sofrendo com a doença sem diagnóstico”, declarou a secretária Laína Passos. “É muito positiva a destinação de emendas parlamentares pela vereadora Juci Cardoso para essa causa”.
A secretária explicou que, por se tratar de uma síndrome, além das dores físicas intensas, a fibromialgia causa fadiga e instabilidade de humor. “É uma doença bastante complicada, que não possui um diagnóstico fácil, mas temos o prazer de ofertar todo tipo de serviço voltado ao cuidado multidisciplinar que ela requere”. O paciente recebe atendimento médico e é acompanhado por uma série de profissionais como nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais (quando é ocaso). “Temos uma rede especializada de atenção a essas pessoas aqui em nosso município”, concluiu Laína.
Fotos: Roberto Fonseca
