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SAAE quer punição rigorosa para agressores do meio ambiente na Estação Fonte dos Padres II


14 de fevereiro de 2017, 15:00

O Departamento de Engenharia, Núcleo da Coordenação de Planejamento de Projetos e Obras (CPPO) do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alagoinhas (SAAE) registrou denúncia junto ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), bem como, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SEDEA) deste município, quanto à degradação ambiental provocada por terceiros à Fazenda Lagamar, área de 39 hectares onde a autarquia desenvolve um projeto de construção de lagoas, a grande Estação de Tratamento de Esgoto Fonte dos Padres II.

Localizada às margens da BR-110, no km 4, a Fazenda Lagamar é invadida por “estranhos” que promovem constantemente agressões e impactos ambientais. Tal área possui recursos de extrema relevância ambiental, bem como, a Área de Preservação Permanente (APP).

Segundo a Engenheira Ambiental da autarquia, Juliana Santana Boaventura, as agressões e os impactos ambientais causados na área são: destruição da cerca, queimadas, desmatamentos, extração irregular de areia sem licenciamento, ou seja, sem autorização legal dos órgãos competentes.

SAAE web 01

Além do areal 0,48 hectares, a Fazenda tem também 18,79 hectares de mata nativa. Parte desse espaço sofreu derrubada de árvores, levadas, segundo moradores adjacentes, para a produção de carvão. A autarquia não tem provas concretas de quem sejam os invasores, porém, possui registros fotográficos com vestígios de maquinários (tratores, retroescavadeiras e caçambas), os quais podem facilitar a investigação do INEMA, SEDEA e Polícia.

O fato foi registrado também na Delegacia de Alagoinhas, onde foi lavrado um Boletim de Ocorrências. Na última quarta-feira, 8, a Estação Fonte dos Padres II foi visitada por diretores e coordenadores do SAAE, que foram acompanhados por uma viatura da CETO, da Polícia Militar.

Eles ficaram estarrecidos com a degradação deixada pelos vândalos, mas garantem que não vão deixar a situação como está. A diretoria já autorizou a reconstrução da cerca que foi danificada pelos invasores, bem como apuração rigorosa dos autores.

Texto e fotos: Ascom/SAAE

 

 

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